A palavra ego, hoje em dia, reveste-se de uma certa conotação depreciativa, implicando uma preocupação doentia com a própria importância. Entretanto, saber que eu sou eu, único e diferenciado do resto da criação, constituiu exata-mente o cerne e a razão da descida da humanidade ao mundo da matéria, e em grande parte motivou as experiências que tivemos até o presente momento. Problemas surgiram porque deixamos crescer desmesuradamente o senso da nossa própria importância. As nações e os grupos, individualmente, centraram-se total-mente em si mesmos, alienando-se dos outros. Em vez de enfatizar nossa "individualidade", precisamos aprender a ultrapassá-la.
O ego pode ser considerado a manifestação física do que denominamos alma, ou seja, a centelha de energia eterna que traz dentro de si as sementes do potencial de auto-expressão. No âmbito dessa manifestação física da alma, podemos discernir cinco funções distintas do ego, que identificamos como Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte.