O ascendente é na verdade o mundo. A pessoa olha para o mundo e o vê através do ascendente, é claro que as casas mundanas também estão no mundo e cada setor da vida se associa com uma casa, porém, é o ascendente o início do mundo, é o começo das coisas que irão acontecer. Quando uma pessoa olha para o mundo primeiramente vê a si-mesma, depois vê as outras coisas e as pessoas. O que acontece é que o mundo é algo misterioso, está além da compreensão racional e além do nosso controle, por isso o mundo acaba sendo o nosso corpo e nosso comportamento que são na verdade as coisas mais seguras e de confiança que temos a respeito desse mundo que é muito misterioso. A natureza do mundo é desconhecida e influencia a personalidade de forma que a pessoa tenha um caráter de submissão em relação ao mundo, por ele aparentar ser grande, desconhecido e artificial, isto é; o mundo está além do controle de nossa vontade e não parece ser natural, isto é, de nossa natureza pessoal, mas aparenta ser algo externo de natureza que não nos assemelhamos facilmente. Aliás, todas as coisas podem se tornar artificiais de modo que desenvolvamos um sentimento de falta de controle sobre elas, assim o mundo fica cada vez maior e nós nos sentimos cada vez menores e inferiores a ele, também as coisas que estão no mundo adquirem essa característica de serem grandes e descontroladas, com isso o sentimento de insegurança é inevitável e o medo se apodera de nós, e então como mecanismo de defesa olhamos ao ascendente e atribuímos ao nosso corpo o poder de ser maior, grande e de tentar dominar o mundo, quanto maior a artificialidade maior o sentimento de medo, o nosso corpo que se torna algo do mundo e de estrema importância para nós é associado a nossa capacidade de pensar, pois; o nosso pensamento aparenta ser uma coisa de que temos o controle e quanto mais o controlamos maior a sensação de que podemos controlar o mundo a nossa volta. Então assim, desenvolvemos uma identificação quase que inevitável com o corpo e com o pensamento, que costumamos chamar de mente ou de alma. Por ser algo interno e que podemos confiar, nos dando a sensação de segurança, mas quando um medo chega, são os pensamentos que nos asseguram do nosso controle sobre nossa vida. O hábito de pensar sempre, faz desenvolver o ego e este ator se identifica com nosso corpo e com nossa mente e assim se fortalece muito que vamos ficando de olhos fechados para algum pensamento que contrarie as ideias primeiras que fazem o ego se auto-afirmar o controlador da nossa vida e rei que nos governa e nos protege desse mundo que é desconhecido. Com o tempo a vida traz dúvidas e muitos outros pensamentos sobre a vida e o mundo, mas o ego tem o comportamento de expelir todos os pensamentos que tentem tirar o poder do ego sobre nós, pois, dando atenção a pensamentos diferentes podemos entrar novamente na insegurança causada pelo mundo com sua aparente infinidade de coisas das quais não temos controlo. A luta constante entre pensamentos com o objetivo de possuírem o poder sobre a nossa personalidade é o que conhecem pelo nome de complexo.
O que pensamos sobre os outros são projeções de algo do passado, e por ser passado está dentro do campo do desconhecido. Podemos atribuir para alguém imagens de força, soberania, inteligência, desconfiança, medo, perigo, ou coisas benevolentes, mas tudo isso se relaciona com o pensamento que cada pessoa costuma afirmar, se ela afirma algo que não contraria o conjunto de pensamentos que compõe o nosso ego achamos positivo, se as ideias delas contrariam nosso ego que é na verdade a estrutura da nossa visão do mundo e do nosso comportamento, então agimos com receio evitando aderir as ideias da pessoa e a influência que ela possa ter sobre nós, pois, no contato entre pessoas ocorre transformações de ideias, trazendo insegurança para o nosso ego ou trazendo uma possibilidade de mudar seu método de poder sobre nós. Como eu disse, o ego é um ator tirano, mas pode ser um ator menos desagradável. Com o tempo ele pode mudar o seu jeito e agir diante das coisas que são vistas pelo ascendente, isto é; o mundo, nosso corpo, nosso comportamento e as outras pessoas, mas o ego é por natureza dominador, pelo fato de ter nascido do não conhecimento adequado do que nós vemos no mundo, ele foi desenvolvido como forma de instinto de proteção, como já disse, pelo fato do mundo aparentar ser fora de nosso controle. Em outras palavras o ego nasce do medo, e ele é desenvolvido e permeia pelo mundo que é na verdade o ascendente. Agindo pelo mundo irá se desenvolver e utilizar os objetos sensórios do mundo para compor um mundo, um reino no qual tem domínio e pode manter-se em segurança. Sendo um ator, o ego pode interpretar quaisquer papéis, até mesmo de um santo, um homem bondoso, uma pessoa religiosa, honesta, calma, mas realmente lá no fundo o que predomina em último caso não é essa aparência bondosa e sim o medo, o tirano que tenta se proteger para permanecer distante do medo inicial (...pecado original?) que é encarar a realidade do ascendente, que é o mundo, nosso corpo e comportamento. A visão que uma pessoa tem sobre si mesma e sobre o mundo está equivocada, mas é quase impossível convencer alguém sobre isso, pois, o ego que é semelhante a um instinto de sobrevivência, vai sempre possuir uma infinidade de argumentos que justifiquem sua visão do mundo e consequentemente a sua própria tirania.
O que pensamos sobre os outros são projeções de algo do passado, e por ser passado está dentro do campo do desconhecido. Podemos atribuir para alguém imagens de força, soberania, inteligência, desconfiança, medo, perigo, ou coisas benevolentes, mas tudo isso se relaciona com o pensamento que cada pessoa costuma afirmar, se ela afirma algo que não contraria o conjunto de pensamentos que compõe o nosso ego achamos positivo, se as ideias delas contrariam nosso ego que é na verdade a estrutura da nossa visão do mundo e do nosso comportamento, então agimos com receio evitando aderir as ideias da pessoa e a influência que ela possa ter sobre nós, pois, no contato entre pessoas ocorre transformações de ideias, trazendo insegurança para o nosso ego ou trazendo uma possibilidade de mudar seu método de poder sobre nós. Como eu disse, o ego é um ator tirano, mas pode ser um ator menos desagradável. Com o tempo ele pode mudar o seu jeito e agir diante das coisas que são vistas pelo ascendente, isto é; o mundo, nosso corpo, nosso comportamento e as outras pessoas, mas o ego é por natureza dominador, pelo fato de ter nascido do não conhecimento adequado do que nós vemos no mundo, ele foi desenvolvido como forma de instinto de proteção, como já disse, pelo fato do mundo aparentar ser fora de nosso controle. Em outras palavras o ego nasce do medo, e ele é desenvolvido e permeia pelo mundo que é na verdade o ascendente. Agindo pelo mundo irá se desenvolver e utilizar os objetos sensórios do mundo para compor um mundo, um reino no qual tem domínio e pode manter-se em segurança. Sendo um ator, o ego pode interpretar quaisquer papéis, até mesmo de um santo, um homem bondoso, uma pessoa religiosa, honesta, calma, mas realmente lá no fundo o que predomina em último caso não é essa aparência bondosa e sim o medo, o tirano que tenta se proteger para permanecer distante do medo inicial (...pecado original?) que é encarar a realidade do ascendente, que é o mundo, nosso corpo e comportamento. A visão que uma pessoa tem sobre si mesma e sobre o mundo está equivocada, mas é quase impossível convencer alguém sobre isso, pois, o ego que é semelhante a um instinto de sobrevivência, vai sempre possuir uma infinidade de argumentos que justifiquem sua visão do mundo e consequentemente a sua própria tirania.
Uma pessoa pode olhar ao mundo e compreender que ele é igual ao corpo e ao comportamento, mas a indagação que surge sempre é sobre a confiabilidade do mundo e sobre o poder que ele aparenta ter pelo fato de aparentar ser grande ou pelo menos maior que nós. Todos de um modo geral não negam que o mundo seja maior que nós, mas se olharmos profundamente veremos que podemos questionar sobre esse assunto e procurarmos investigar sua natureza olhando a natureza de todas as coisas que são pensáveis. São elas aspectos de coisas que estão dentro do pensamento e portanto possuem os mesmos atributos.
No espaço de silêncio estamos livres dos pensamentos e também das dúvidas sobre o mundo, também neste ponto, poderemos compreender a verdadeira natureza do mundo sem nos confundirmos com o que ele aparenta ser. O nosso corpo e comportamento no mundo não carece da insegurança, assim, não precisa de um ego que nos proteja do mundo que aparenta ser misterioso.
A totalidade do zodíaco vai além do ascendente e compõe-se das casas, signos e planetas que estão no mapa de modo geral, que pode simbolizar a totalidade da psique conhecida por SELF.
O pensamento que fui de modo espontâneo rapidamente identifica-se com o sol que emite luz de forma espontânea para todos os lugares do espaço no mapa astrológico, sendo assim, ele simboliza a consciência que nutre o ego que é identificado com o signo ascendente e também a persona que é um arquétipo de relação com o mundo.
Os pontos desconhecidos do mapa onde há pouca luz simbolizam o inconsciente, e este último como parte da totalidade, para que haja equilíbrio na psique fazem oposição ao ego e a persona e tentam entrar no campo da consciência através de pensamentos e sentimentos que são na verdade aspectos dos complexos originados do inconsciente vindo de forças arquetípicas que são uma espécie de mensageiros do Self, a totalidade que se harmoniza e equilibra luz e trevas, consciente e inconsciente. tudo isso pode ser simbolizado no mapa astrológico.
A totalidade do zodíaco vai além do ascendente e compõe-se das casas, signos e planetas que estão no mapa de modo geral, que pode simbolizar a totalidade da psique conhecida por SELF.
O pensamento que fui de modo espontâneo rapidamente identifica-se com o sol que emite luz de forma espontânea para todos os lugares do espaço no mapa astrológico, sendo assim, ele simboliza a consciência que nutre o ego que é identificado com o signo ascendente e também a persona que é um arquétipo de relação com o mundo.
Os pontos desconhecidos do mapa onde há pouca luz simbolizam o inconsciente, e este último como parte da totalidade, para que haja equilíbrio na psique fazem oposição ao ego e a persona e tentam entrar no campo da consciência através de pensamentos e sentimentos que são na verdade aspectos dos complexos originados do inconsciente vindo de forças arquetípicas que são uma espécie de mensageiros do Self, a totalidade que se harmoniza e equilibra luz e trevas, consciente e inconsciente. tudo isso pode ser simbolizado no mapa astrológico.