Forças

Os planetas podem ser comparados às forças criadoras de mode-los, que imprimem suas decisões de grupo sobre os tipos básicos de energia que fluem constantemente do Sol. Deixem-me repetir que os próprios planetas não liberam energia, mas agem no simbolismo astrológico como se ativassem, acentuassem ou atenuassem as forças de vida com que têm "afinidade". Marte, por exemplo, não "gera" o que os seres humanos experimentam como desejo, iniciativa ou agressividade. Esse tipo de poder vem do Sol juntamente com outros tipos de poder; mas, porque Marte é o planeta situado logo após a órbita terrestre e fora dela, é investido das características de iniciativa e de desejo impulsivo no que concerne às criaturas da Terra.
Da mesma forma, para todos os organismos existentes na Terra, Saturno é a expressão simbólica da força de contração e limitação, porque ele sucede o expansivo Júpiter na série planetária - Júpiter, que toma a impulsividade bruta de Marte e a amadurece dentro da matriz do relacionamento social e da responsabilidade em grupo. Todavia, Marte, Júpiter, Saturno ou qualquer outro planeta não geram o poder de vida. Simplesmente agem como "transformadores" da complexa energia solar, separando, por assim dizer, os vários filamentos básicos dessa energia e dando a cada um o caráter e a intensidade especial que deve ter, em conformidade com um plano ou padrão geral - de fato, o próprio padrão revelado pelo agrupamento no céu dos próprios planetas no momento do nascimento.